terça-feira, 25 de dezembro de 2012

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Dezembro

Em dezembro
Mais um fim de ano
Mais um ano meu
Mais um ano novo
Mais dias pra sorrir
Mais lágrimas em recordar
Mais planos pra refletir
Mais dias de calor
Com sol ou com chuva
Carocinhos de romã e
Sementinhas de uva
Mais salário curto
Mais gente na rua
Mais luzes na cidade
Mais pra comemorar
Mais gente de boa vontade
Mais encontros, mais visitas
Mais contas pra pagar
Desejo de bem e de paz
Ano novo é qualquer dia
quando o sorriso se faz
Mais festa na virada
Mais bebida na cabeça
Mais pão pra rabanada
Mais cores quem acredita
Mais branco pra quem tem fé
Mais pedidos, mais prece
Mais alegria acontece
E o que vemos são rosas
Luzes, cascatas de prata e estrelas...
Mais amigos secretos
Mais presentes pra dar
Mais presentes abertos
Mais retrospectivas
Mais notícias, más notícias
Mais mudanças mundanas
Mais fogos por todo céu
Mais sagitário e capricórnio
Mais chuvas de papel
Mais um dezembro...

Claudia Wer






segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ai, que Saudades do Lago!



Muita emoção poder fazer esse espetáculo musical homenagem ao grande artista multimídia Mário Lago, grupo focado em resultado bacana e que venham novas pautas, queremos mais!

"Não foi vida jogada fora que eu vivi" Mário Lago





segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Experimento Cênico - Edgar Allan Poe/Cia Nova de Teatro






Que trabalho intenso e forte!
O Castelinho do Flamengo foi o cenário pra essa montagem performativa e contemporânea baseada nas obras de Edgar Allan Poe! Adorei ter feito parte desse grupo, vivas a Cia Nova de Teatro!




quarta-feira, 12 de setembro de 2012

THE CURSED THE BLESSED




THE CURSED THE BLESSED

Damn those who made life a burden.
That most beautiful image were taking a picture
Not expressed their feelings at the best time
Who ate without seeing what was on the plate
That did not evolve in its existence
Not loved enough to love another
Which religion did his convictions
That the gift of the word discussed politics and work
In the congratulations of the son holding a camcorder
To feel the wind if collected under
That the friend never revealed their feelings.
That have not learned the art of listening to parents.

Blessed those who made life the best trip.
Those who have lost time looking at what appealed to them.
Those who surrendered the follies of unconditional love.
Those who felt the life with all senses.
That lost time feeling the wind on your face.
That realised the delights of a SIP of water.
Which bit of fruit as if it were the last.
Those that made the nature of their religion.
Those who embraced the friend in need
Those who have not lost the heart of the poet
Those who wrote the most beautiful words hand
Those who in poetry and in the dance they learned to express themselves
Fortunate in the grace and smile
And body did the Temple of your happiness.
I know that, one day, the beauty
Of the great King will contemplate;
Now gives me strength,
And I always want comfort!

I know what awaits me the Crown,
Which will give his servants,
***** the divine person,
In heaven where he is!

Não descobri o autor, mas gostei do poema!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Vestígio

Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho. Pesa-me um como a possibilidade de tudo, o outro como a realidade de nada. Não tenho esperanças nem saudades. Conhecendo o que tem sido a minha vida até hoje – tantas vezes e em tanto o contrário do que eu a desejara -, que posso presumir da minha vida de amanhã senão que será o que não presumo, o que não quero, o que me acontece de fora, até através da minha vontade? Nem tenho nada no meu passado que relembre com o desejo inútil de o repetir. Nunca fui senão um vestígio e um simulacro de mim.
O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.”

Fernando Pessoa

terça-feira, 31 de julho de 2012

Video Book



Total certeza que devo continuar nos caminhos da arte, vem inspiração de Fernando Pessoa...


http://www.youtube.com/watch?v=eLZHuM37dRM


"De tudo, ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que precisamos continuar...
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar....
Portanto devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo ...
Da queda um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro..."

Fernando Pessoa

quinta-feira, 12 de julho de 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Conferência Felicidade Interna Bruta - Rio +20


Minha contribuição em tempos de Rio +20, que trabalhão organizar este evento! A Conferência Felicidade Interna Bruta: Um novo paradigma de bem estar atingiu seu objetivo!
Espero que tenhamos sensibilidade pra construir resultados sólidos sociais, ambientais e econômicos para todos neste planeta.


 http://fibrio.org.br/


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ausência

Ausência
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar seus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto, a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... Tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu enconstei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.

Vinícius de Moraes


Coisa mais bela de poesia!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Armadilha

Verdades de um só

Emboscadas e ciladas

Que apertam como nó

Uma mesma regra serve para qualquer igual,

Mas que igual?

E fulano de tal?

Estranhos símiles

Símiles de ocasião

Ocasião que faz o ladrão e subtrai o pão

Dois pesos e duas medidas

Cabem na mesma balança

A diversidade de idéias

Nem sempre fomenta alianças

Já tentei entender

E me perdi no relógio

O balanço das horas é tortura e ópio

Meu pensamento se faz letra

Pra salvar o que a razão devora

A força que comanda o tempo

Não se prende à lógica da hora

A opinião une opostos

afasta semelhantes

É assim...

Pra que tentar entender tudo?

Pra toda pergunta que faço

Qualquer resposta é um laço.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

512

No apartamento 512
Um microcosmo
Para sempre será meu
Por vezes será nosso
Coloquei nele um mar
Um jardim, uma floresta
Uma toca onde me escondo
e dou festa
Meu refúgio secreto
no coração da cidade
Um ninho na paulicéia
aonde aqueço as idéias
Nele tem gotinhas do mundo
retratos, trecos, revistas
dos lugares que passei
e que não perco de vista
Cada coisa tem cantinho
e no cantinho cada coisa!
Uma janela que enxerga tudo
e dá pra ver direitinho
o céu, a rua
e até "aquele vizinho"
No 512
muito sonho pra fazer
muito tudo pra curtir
Tempo pra ouvir CDs
e pra comer sushis
Sim, bem pertinho da Paulista
Um lugar pra sorrisão
pra receber amigos
e acalmar o coração
No meu paraíso perdido
o prazer de cada momento
Cantar bem alto no chuveiro
Não fazer nada
dormir pelada
Um pouco mais de liberdade
no meu refúgio secreto
no meio desta cidade.
CW

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Poema Livre

Faz tempo que eu vinha fazendo poemas pra você
Quando o amor acaba
Não acaba tanto quanto a gente crê
Mas agora nenhuma letra te serve
nenhum verso te veste bem
Não vou brincar com sentimentos e palavras
As paixões passam
mas as verdades marcadas no papel são eternas...
O amor sobrevive nos poemas que te fiz
e a inspiração de cada verso
me faz lembrar o quanto fui feliz.
Nada fácil expressar o que vem de dentro
e, toda vez que eu tento,
é só amor...
Mas não é você
Porque nenhuma letra te serve
nenhum verso te veste bem
E quando vier um novo alguém
as palavras tomarão outro sentido
sem lugar pra arrependimentos
de tudo o que foi vivido e que ficou para trás
O importante é que me sinto livre
E tudo o que eu escrevo
Já não te serve mais.
CW

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Yes, nós temos mais que bananas!

O Brasil precisa ter regras mais claras para entrada e permanência de estrangeiros, privilegiando quem vem com objetivos claros de estadia, essas medidas são protetivas especialmente para aqueles que vieram para somar ao país e botar pressão em outros com mentalidade colonizadora arcaica, não dá mais pra ser só sorrisos com quem quer pilhar a gente.
Como brasileiros temos sempre tendência a oferecer cortesia, isso é nosso traço, mas vamos combinar que nem todos merecem.
Como tenho oportunidade ir a outros lugares do país, me preocupa especialmente a facilidade com que podem comprar imóveis e terras, alguns estados a ocupação estrangeira é o foco, incluindo até importantes áreas de reserva, ora, acho ótimo que venham pra construir, se estabelecer, mas a verdade é não temos o mesmo poder de compra que eles.
Aqui no Rio de Janeiro, com essa recente super valorização de imóveis, o que mais se vê é estrangeiro comprando, eu sei que muita gente adora, talvez até o governo com sua arrecadação recorde de ITBI, mas isso não é lógico em qualquer país "desenvolvido" e preocupado com sua soberania.
Me sinto um pouco cansada de ver meu país com atitude de colônia, como também estou cheia de gente que vem pra cá com estilão de colonizador, como acredito solidamente que não existe vítima sem algoz, estes são dois modelos que não cabem mais, identidade nacional já! O grito modernista parece ainda fazer muito sentido, não é uma questão de alimentar atitude xenofóbica, mas acredito que assumir uma identidade nacional é importante pra melhorar a auto estima cidadã e nos impulsionar a transformaçoes tão necessárias pra fazer do Brasil um país mais justo, menos corrupto e  mais educado.
É também preconceituoso ouvir comentários do tipo, o Brasil não cuida da sua floresta, no Brasil o povo não trabalha, o Brasil é muito perigoso e corrupto (lembro que muitas vezes essa corrupção favorece os investimentos deles). Nós sabemos que o Brasil tem muitas oportunidades de melhoria, mas quem fala da gente, mal sabe cuidar da sua terra, das suas florestas e da sua economia, o que querem é pilhar nosso país, por que já acabaram com seus recursos, ou seja, nem de exemplo eles servem. No quesito contrabando imaginem: Pra quais mercados vão nossas madeiras? Nossas pedras preciosas? Ah, outro caso, o da prostituição infantil, sempre muitos estrangeiros envolvidos, podem pensar que é só problema nosso, mas reflitam, quem é tão educado, tão polido não poderia dar o exemplo? Eles fazem isso no país deles? Sinceramente, temos que ter pulso firme com gente ruim de qualquer nacionalidade
Não nego nossas deficiências, que bom ter contribuições positivas, mas queremos laços com gente honesta, sadia e competente, que acredite no bem comum e saibam respeitar nosso país.
Aproveito pra contar um caso: Ainda ontem, na praia, veio um estrangeiro puxar papo comigo, foi rápida a cortesia inicial, no segundo minuto, já falou que trabalha com investimentos, morava aqui a 4 anos - só "investindo", no quinto minuto já falava mal do meu país, que aqui só tem preguiçoso, que é muito provinciano, que tem muita corrupção, que as mulheres são muito interesseiras...
Tive que interromper o cara, escuta: Mas o que você está fazendo aqui se é tão ruim assim? Seria melhor você voltar pra sua terra... Seu pensamento não é diferente de nossos colonizadores passados 500 e tantos anos... É importante você conhecer e respeitar mais a gente e o país aonde ganha o seu dinheiro, que muitos dos problemas que meu país enfrenta vem da atitude exploratória de gente como ele, quem era interesseiro alí, entre outras coisas... O homem ficou desconcertado.
Brasil mostra a tua cara, nós temos mais que bananas!



http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/04/itamaraty-endurece-regras-para-entrada-de-espanhois-no-brasil.html

sexta-feira, 30 de março de 2012

Tenho em meus planos
Cultivar sorrisos
E meus poucos amigos,
Uma agenda cheia de nomes
É vaidade que já não me consome
Quero a qualidade da palavra do amigo certo
O sono fácil e descompromissado
De quem é parceiro da vida
E não vive do passado
Quero ter cérebro
E não só coração apaixonado
Ter a vida do tamanho do meu sonho
E coragem pra tirar as poesias da gaveta
Uma passagem interior secreta
Pra ninguém me achar e
Quando eu quiser ficar a sós comigo mesma
Ter a porta sempre aberta
Para riso e choro de paz e bem
Quero funcionar o útero
Ter o calor de uma segunda pele
E dividir a vida com alguém
Vou trabalhar pra ter mais tempo do que eu mereço
Na minha caminhada sentimento não tem preço
Quero cair no mundo
Conhecer meu planeta casa
Caminhar na minha rua
Dar um passeio na lua
Qero sempre me arriscar
Ser uma gerente de mim
Me permitir fazer tudo
Me permitir fazer nada
Desde que esteja a fim
Vou manter o corpo esperto
E exercitar a mente
Pra não perder o rumo de ser gente
Quero ter orgulho dos meus anos
Viver de cabeça erguida
Tudo isso nos meus planos.
CW

quinta-feira, 29 de março de 2012

"Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura.Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico." Nelson Rodrigues

quarta-feira, 28 de março de 2012

Galeria de Claudia Wer

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Galeria de Claudia Wer no Flickr.
Ai que Saudade do Lago!
FAZENDO ARTE!

O espaço urbano e seus marcos

O abandono, o vandalismo, o descaso dos monumentos públicos vêm chamando a atenção na paisagem urbana e traz para a cena uma discussão sobre a cidade, a cidadania, a memória, a responsabilidade pelo bem público e educação patrimonial. Esse território simbólico é propriedade de todos.
Se a cultura está cada vez mais associada a entretenimento, parece que tudo é diversão, onde fica o espaço do que aparentemente não está ligado a isso ou ao mundo do consumo?
O espaço urbano registra a violência imposta a tudo o que é vivo, genuíno, afetivo e comum, comum como pertencente a todos, comunitário. O lixo, a urina, a desatenção fazem parte do pacote que expõe nossa mazela social e educacional. Qual a distância do chiclete embaixo da mesa da escola ao pipi no chafariz da praça XV? Tavez nenhuma, contudo a consciência de valorizar o que é nosso começa com cuidados simples, que tal o reconhecimento? Que tal aguçar o olhar quando anda pelas ruas? Que tal compartilhar com seu colega que viu algo belo hoje a caminho do trabalho, precisamos cultivar o senso de pertenecimento a cidade.

terça-feira, 27 de março de 2012

O Dia do Teatro

O DIA DO TEATRO
(27 de Março)
Monta - se um palco de vozes,
de gestos e alegorias
onde actuam cantores e mimos
com as suas fantasias
e onde o velho Gil Vicente
faz questão de estar presente
representando os seus autos
ali mesmo á nossa frente,
que o teatro é a magia
da palavra transformada
em sonho e em poesia
com a varinha encantada
de uma tragédia antiga
em que o Romeu e Julieta
entoam uma cantiga
tão suave e tão secreta
que mais parece um madrigal
onde se canta o amor
em entoada teatral,
nesse palco iluminado
de uma história intemporal. José Letria

O tempo nos torna mais sensíveis a beleza da vida, do outro e do todo.